“Os objetos devem nos fazer companhia”. A frase do mestre Achille Castiglioni dá uma pista sobre o papel dos objetos ao nosso redor. Eles vão além da funcionalidade, eles interferem em nosso cotidiano de vários modos: podem nos alegrar, divertir, irritar, acalmar, encantar…eles perpassam sentimentos e emoções.
Fatores emocionais estão presentes em um produto e são identificados em três dimensões: visceral, comportamental e reflexiva, em graus diferentes e interações variadas. Também no tema sobre o poder dos objetos que promovam experiências agradáveis, há um estudo que se apoia em três pilares: design para o prazer (felicidade derivada do ato de aproveitar o momento), para o significado pessoal (perseguir objetivos próprios) e para a virtude (ser moralmente bom).
Independente da linha de pesquisa, percebe-se que a emoção que o objeto passa vai além da dobradinha, forma e função. Em alguns casos a estética ou a simbologia adquire até mais peso. Sabemos emocionalmente aquilo que nos toca, queremos manter perto dos nossos olhos e do nosso coração.