ESTILO ORGÂNICO E OBJETOS ARTESANAIS

ESTILO ORGÂNICO E OBJETOS ARTESANAIS

A natureza está presente neste estilo que valoriza a vida de forma pura e se expressa através de elementos aplicados pontualmente nos ambientes internos.

Como trazer então este estilo Orgânico para sua casa?

Você pode aplicar painéis de madeira mais clara nas paredes, colocar plantas em vasos de cerâmica natural, usar cores em tom terracota, aplicar texturas naturais para os elementos da decoração. Neste contexto de um mood orgânico a iluminação natural é muito valorizada. Aposte também nos materiais naturais como pedra, madeira e revestimentos de palha. Objetos artesanais feitos à mão, móveis antigos de herança familiar trazem uma decoração mais autêntica e mostra a beleza das imperfeições que fazem parte da história de cada um,

importante. Assim a natureza se fará presente na casa. Essa relação do interno com o externo está cada vez mais interligada e valorizada.

ECOLOGIA SOCIAL E O DESIGN

ECOLOGIA SOCIAL E O DESIGN

A nossa forma de estar no mundo, de projetar novos interiores e novos produtos para as nossas casas, mais do que nunca, precisa estar dentro desta concepção:

o nosso viver em comum. O design precisa contemplar as relações com o ambiente natural e com o ambiente social, em direção à ecologia social.

A pandemia continuada exigiu muitas mudanças, tanto na forma de consumo, de relacionamento, como também dos espaços vividos em comum.

Na visão deste pensamento da ecologia social a atenção se volta sobre as relações humanas e o nível de consciência coletiva, econômica e social.

Aí entra o design com o cuidado na criação de produtos que contemplem o desenvolvimento sustentável como um todo, um conceito que vai além do que reduzir os impactos ambientais.

É preciso compartilhar os benefícios entre as pessoas e garantir qualidade de vida para todos, com oportunidades de desenvolvimento em todas as áreas.

É a responsabilidade de cada um por uma causa maior, a de todos!

OS OBJETOS E OS SEUS SIGNIFICADOS.

OS OBJETOS E OS SEUS SIGNIFICADOS.

“Os objetos devem nos fazer companhia”.

A frase do mestre Achille Castiglioni dá uma pista sobre o papel dos objetos ao nosso redor. Eles vão além da funcionalidade, eles interferem em nosso cotidiano de vários modos: podem nos alegrar, divertir, irritar, acalmar, encantar…eles perpassam sentimentos e emoções.

Aí é que entra o design emocional pois cada objeto desperta alguma emoção em particular. Fatores emocionais estão presentes em um produto e são identificados em três dimensões: visceral, comportamental e reflexiva, em graus diferentes e interações variadas.

Voltado ao tema sobre o poder dos objetos que promovam experiências agradáveis, tem um estudo que se apoia em três pilares: design para o prazer (felicidade derivada do ato de aproveitar o momento), para o significado pessoal (perseguir objetivos próprios) e para a virtude (ser moralmente bom).

Independente da linha de pesquisa, percebe-se que a emoção que o objeto passa vai além da dobradinha, forma e função. Em alguns casos a estética ou a simbologia adquire até mais peso.

Tá comprovado que o design emocional ajuda a prolongar o ciclo de vida dos objetos.

Sabemos que emocionalmente aquilo que nos toca, queremos manter perto dos nossos olhos e do nosso coração.

Basta ver o quanto nos afeiçoamos a alguns objetos, ou ao que eles representam para nós, pois temos lembrança deles guardados em nossa memória afetiva.

É o poder do design emocional que está inserido nos objetos, que eles continuem nos fazendo companhia!

OS CINCO SENTIDOS E A CASA

OS CINCO SENTIDOS E A CASA

Os aspectos sensoriais e suas interações modulam a percepção de aconchego e decodificam o conforto no lar. E aí é que entra a importância dos cinco sentidos na casa.

O olfato nos manipula porque os cheiros e aromas são processados no nosso cérebro, que recebe os estímulos vindos, por exemplo, pela
aromaterapia, óleos essenciais, aroma das flores do vaso, do chá de capim-limão, o couro do sofá, o cheirinho do bolo saindo do forno…

       

Audição é um sentido que merece atenção não somente pelo estímulo vindo dela, que pode ser pela música tocada em casa e sons de pessoas que vivem nela, como de risadas das crianças e conversas da família. Mas o cuidado com a acústica no interior dos ambientes, para que o morador não seja afetado com a poluição ambiental vinda de ruídos externos.

Visão, este sentido não funciona sem a luz. Aproveitar a luz natural do dia vinda de aberturas e janelas é fundamental para a saúde e para as tarefas diurnas. Casas que recebem a luz natural em maior abundância melhoram a produção de melatonina dos seus moradores e, portanto, a qualidade das suas noites e influenciam positivamente nos seus estados de espírito.

       

Paladar é um dos sentidos mais aguçados do ser humano e que pode ser estimulado no cotidiano da casa com preparo das comidas em família. Degustar os alimentos apreciando seus sabores, doce, salgado, amargo, na família geram momentos que ficam na memória e que remetem a experiências vividas. Não é à toa que a cozinha é o coração da casa, ali que acontece a mágica dos momentos de degustação dos sabores.

Tato, este sentido é o mais suscetível as sensações sinestésicas, como quando tocamos em texturas como a madeira, o tecido aveludado, a pedra…cada textura vibra em uma frequência, tudo muito sutil e que as vezes nem percebemos conscientemente, mas nosso cérebro sim. Por isso a importância de trazer para o interior da casa, os elementos naturais pois eles guardam familiaridade com a nossa própria essência.
A casa é uma extensão de nós mesmos.

       

DECORAÇÃO AFETIVA

DECORAÇÃO AFETIVA

Mais do que nunca nossa casa é nosso refúgio. Nosso lar é nosso santuário.

Pensar na decoração de uma forma reconfortante, trazer a memória afetiva e fazer nosso lar um espaço sagrado para o conforto e o bem-estar, tornou-se uma busca ainda maior nos tempos atuais.

O design afetivo trata das sensações transmitidas através dos ambientes e dos elementos que os compõem.

Móveis, objetos e adornos com significados e histórias de vida e de família trazem a memória afetiva na decoração, assim como peças artesanais e de arte, e do feito à mão.

Eles nos conectam com quem somos, com as nossas raízes, a nossa história.

O ambiente quando retrata você e quem você é, você se sente à vontade e com conforto emocional. É como estar bem-vestido na sua pele.
Em tempos de tecnologia a busca e apego por coisas que nos dão tranquilidade estão mais valorizadas. Pode ser uma cestaria, uma blusa de tricô da tia, uma manta da sua mãe no sofá, um guardanapinho de sua avó, lembranças de viagens com a família, fotografias de bons momentos com amigos, livros e discos da coleção predileta…

Os objetos afetivos são referências simbólicas e que tornam a casa mais humana, mais aconchegante. As plantas também fazem a sua parte, elas humanizam e causam um bem-estar enorme na casa. É disto que eu falo, de decoração afetiva, de tornar nossa casa um lar, um refúgio, como um abraço. A nossa casa é uma extensão de nós mesmos. É nossa biografia visual. Ela é a nossa pele, que nos protege e nos abriga.